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Conservação dos banhados remanescentes e segurança nas áreas alagáveis debatidas e plenária

Comunicação Comitesinos

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A perda dos banhados nos últimos 30 anos na Bacia do Sinos, sua influência na vida das pessoas e as discussões em torno do Zoneamento das Áreas de Inundação da região estiveram na pauta da última Plenária do Comitesinos, ocorrida no dia 11 de agosto, na Unisinos, em São Leopoldo.

Os destaques foram as apresentações do mapa virtual mostrando a perda progressiva de áreas de banhado, elaborado a partir do trabalho do pesquisador Rafael Gomes de Moura, e do livro Os Banhados em Nós e Nós nos Banhados: Patrimônio material, cultural e natural da Bacia do Sinos, de Débora Cristina da Silva.

O mapa é mais um resultado das pesquisas do Projeto VerdeSinos incluído nas ações do Plano de Bacia da Região e mostra a situação das áreas úmidas junto ao Rio dos Sinos e seus afluentes a cada dez anos, desde 1985. 

Já o livro apresenta a tese de Mestrado de Débora, que se debruçou sobre duas questões: Qual o espaço que o banhado tem na vida das pessoas que habitam a bacia hidrográfica do Rio dos Sinos? E existem fatores materiais, culturais e naturais capazes de contribuir para o processo de tombamento dos banhados da bacia hidrográfica do Rio dos Sinos?

A plenária teve ainda a apresentação, em primeira mão, do Atlas do Projeto VerdeSinos e os relatos sobre a assinatura do convênio com a Metroplan para integrar o estudo de alternativas contra a cheia na Bacia do Sinos e sobre a audiência pública ocorrida na terça (dia 9), na Assembleia Legislativa, sobre o licenciamento de empreendimentos e obras na planície de inundação na região.

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