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Estudo sobre cheias e defesa da Fundação Zoobotânica dominaram pauta do Comitesinos

Comunicação Comitesinos

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Colegiado da entidade teve assembleia

extraordinária na última quinta-feira, 

na Unisinos, em São Leopoldo

A plenária do Comitê de Gerenciamento da Bacia do Rio dos Sinos (Comitesinos) teve , na última quinta (dia dia 13), uma apresentação do plano de trabalho do estudo que deverá apontar alternativas para minimização dos efeitos das cheias na região. A entidade também aprovou, por unanimidade, uma moção de repúdio ao projeto de extinguir a Fundação Zoobotânica do Estado, de autoria do Piratini (veja abaixo e no anexo).

O encontro ocorreu na Unisinos e reuniu cerca de 70 pessoas, entre representantes do setor produtivo (agricultura e indústria), governos municipais, ONGs ambientais, associações de moradores, instituições de ensino e pesquisa e outras lideranças de toda Bacia do Sinos.

No caso do projeto contra cheias, a apresentação ficou a cargo de técnicos da Metroplan e do consórcio das empresas Cohidro, Encop e Mj Engenharia, que foi contratado pelo Estado para o estudo. A ideia, além de expor ao colegiado do Comitesinos o cronograma de trabalho e troca de informações, foi de uma aproximação institucional.

A plenária teve a participação também do prefeito de Esteio e presidente do Consórcio Pós-Sinos, Gilmar Antônio Rinaldi e segundo o presidente do Comitesinos, Arno Leandro Kayser, a intenção é repetir a fórmula usada durante o processo de elaboração do Plano de Bacia, que entrou em vigor no ano passado. “Estamos propondo o máximo possível de reuniões com as comunidades das partes alta, Média e Bacia da Bacia, para troca de informações e discussões sobre as melhores soluções para o problema. Claro, respeitando a coordenação por parte da Metroplan e os prazos contratuais do projeto”, ressaltou Kayser.

ACOMPANHAMENTO

De qualquer forma, o Comitê de Bacia (assim como o Pró-Sinos) já integra o Grupo de Acompanhamento do projeto, com assento nas discussões técnicas, troca de informações e decisões sobre as melhores alternativas para amenizar os danos das cheias na região. “Temos uma aproximação importante e, afinal, o Comitê é o fórum legal para os debates a respeito das águas da região. Claro que muitas das conversas vão ocorrer em nível da Comissão Permanente de Assessoramente (CPA)”, ressaltou o presidente, referindo-se ao braço técnico do Comitesinos.

Os chamado Estudo de Alternativas e Projetos para Minimização do Efeito das cheias na Bacia do Rio dos Sinos conta com recursos de R$ 5 milhões do Ministério das Cidades, repassados ao Estado. O cronograma é de 18 meses, avaliando desde o perfil da calha principal do Rio dos Sinos até as áreas de extravasamento em caso de cheias, as comunidades em áreas de risco e o avanço populacional. Os técnicos contratados para o projeto também deverão considerar o próprio plano de Bacia da Região, os planos diretores municipais e as áreas de preservação, entre outros fatores.

“A intenção é chegarmos a um projeto sustentável, que tenha real possibilidade de execução e, principalmente, com bons resultados práticos”, comentou o diretor de Incentivo ao Desenvolvimento da Metroplan, Rodrigo Lorenzoni. A ideia é avaliar desde a possibilidade de construção de diques até obras de drenagem, passando pela preservação e recuperação de áreas de banhado na região.

Manifestação a favor da 

da Fundação Zoobotânica

O Comitesinos deve enviar ainda hoje ao governo do Estado a moção contra a extinção da Fundação Zoobotânica do Estado. O documento também está sendo enviado a todos os deputados da Assembleia Legislativa gaúcha. A iniciativa teve aprovada unânime agora há pouco, na plenária da entidade.

Segundo o presidente do Comitesinos, Arno Kayser, a Fundação tem sido uma parceira importante da comunidade da região, tendo ocupado por vários anos uma cadeira no colegiado do Comitê e auxiliando em pesquisas sobre as águas e a biodiversidade da região. “Atualmente, ela integra uma das 13 pesquisas do projeto VerdeSinos, que é hoje a principal (e historicamente a mais abrangente) iniciativa para identificação e preservação de áreas de banhado, encostas e nascentes na região”, ressaltou.

O estudo da Fundação Zoobotânica na Bacia do Sinos é justamente para a identificação de áreas que podem se tornar unidades de conservação na região. O trabalho segue até abril e já identificou, por exemplo, pontos na Bacia do Sinos onde ainda podem ser encontrados mais de 60% das variedades vegetais catalogadas em todo o Estado. “Sem falar no próprio parque Zoológico, que é uma de nossas principais áreas de preservação e de lazer da própria Região metropolitana. Tudo isso representa um patrimônio imensurável, do qual não podemos abrir mão”, ressaltou Kayser.

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