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11/03/2016

Mapa com áreas de inundação da Bacia do Sinos disponível para consultas

Nesta quinta-feira (10), no campus da Unisinos, ocorreu a primeira reunião ordinária de 2016 do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (Comitesinos), presidido por Adolfo Klein. Na abertura, o arquiteto Jayme Ricardo Keunecke, fez relato sobre o andamento do “Estudo de alternativas e projetos para minimização do efeito de cheias na Bacia do Rio dos Sinos”, que está sendo realizado pela Metroplan e financiado pelo Ministério das Cidades. Destacou que está sendo concluído o levantamento de dados, com histórico das inundações, dados hidrológicos, físicos, sociais, ambientais e econômicos, legislação estadual e municipal. O passo seguinte será a realização de um diagnóstico, para depois apontar caminhos. O presidente do Comitesinos, Adolfo Klein, agradeceu pela apresentação e observou que “temos interesse em acompanhar este trabalho, reconhecendo a sua importância e estamos com espaço aberto para contribuir com o seu andamento”.

O pesquisador do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da UFRGS, Carlos André Bulhões Mendes, tratou do acesso aos dados do estudo sobre a planície de inundação no trecho inferior da Bacia do Rio dos Sinos, desenvolvido através do Projeto Verdesinos, que tem o patrocínio da Petrobras, através do Programa Petrobras Socioambiental. Relembrando o custo econômico gerado pela ocupação de áreas de inundação, Carlos André destacou que o mapa interativo da planície de inundação do trecho inferior da Bacia do Sinos é uma ferramenta que permite a qualquer pessoa consultar de maneira simples e rápida quais os pontos que estão dentro ou fora de área de inundação. O endereço para consulta é www.comitesinos.com.br/risco. O pesquisador lembrou ainda que está é uma ferramenta aberta a contribuições, para que se torne mais completa.

O promotor Ricardo Rodrigues elogiou a ferramenta, que qualificou como valiosa para a tomada de decisões relacionadas com áreas já ocupadas ou ainda sem ocupação. Acrescentou que o Ministério Público está recomendando aos municípios e Estado que suspendam todos os atos que interfiram no que está sendo identificado neste estudo, até que ele esteja concluído.

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